A música toca
E toca meu coração
O pensamento viaja
E logo encontro você
Em algum lugar
Perdido na memória
Mas presente no coração
Uma avalanche me toma
O passado foi bom
Pois nele me arrisquei
Não tive medo
Mesmo estando só agora
Tenho você apenas nas lembranças
Mas é algo que ninguém vai tirar de mim
A saudade doe
Mas também acalenta a alma
A música acabou
O tempo passou
Mas estou só de passagem
Te encontro na próxima parada
Depoimento
Ao abrir este livro e folhar as páginas e capítulos, estaremos descortinando vidas em suas buscas incessantes do amor, em uma caminhada que tem como companheiras a solidão, tristezas, angustias e medos, mas que ficam suavizadas no encontro de corações apaixonados e com a força deste amor, superam barreiras, regras e ausências de si mesmos.
O autor com muita sensibilidade descreve esta trajetória com riqueza de detalhes e que me levou a uma reflexão do sentimento chamado amor.
Não existem tempos e nem marcas no rosto e menos ainda importam as dores de sonhos desfeitos ou preconceitos, é um sentimento nascente, que puro reside bem dentro do peito, e renasce a cada manhã.
Faço um convite para adentrarmos neste apartamento e descobrirmos juntos toda à emoção desta história.
Boa leitura!
Rosmar Zontta
(Escritor)
O autor com muita sensibilidade descreve esta trajetória com riqueza de detalhes e que me levou a uma reflexão do sentimento chamado amor.
Não existem tempos e nem marcas no rosto e menos ainda importam as dores de sonhos desfeitos ou preconceitos, é um sentimento nascente, que puro reside bem dentro do peito, e renasce a cada manhã.
Faço um convite para adentrarmos neste apartamento e descobrirmos juntos toda à emoção desta história.
Boa leitura!
Rosmar Zontta
(Escritor)
31 de out. de 2014
Emoção
A emoção se traduz
Na letra que escrevo
No conto que emito
Nos gestos que faço
Para dizer que te amo
As palavras podem faltar
O tempo pode não ser o suficiente
A vida é tão curta
Por isso me entrego
Entrego-me a emoção
Entrego-te o meu coração
Entrego-me a uma paixão
Que soube cativar meu coração
13 de out. de 2014
Linguagem do P
Linguagem do P
(01/10/2014, Guto Miranda)
Poucas palavras
Possíveis de passar o que sinto
Para você minha paixão
Poucas vezes pude sentir o que sinto
Prazer em parar e te olhar
Passar o tempo que for com você
Pois você pode acreditar
Por você tenho o maior sentimento
Por um único ser
Pergunte o que quiser
Porque não quero te esconder
Palavras podem não dizer tudo
Pois o tudo é profundo
P
Arco-íris
Arco-íris (01/10/2014,
Guto Miranda)
Para se ter um arco-íris
É necessário enfrentar a chuva
Vi essa frase em um filme triste
Que me fez pensar certas circunstâncias
Que podemos enfrentar na nossa jornada
Chamada vida
Intensidade
Palavra que gosto de usar com propriedade
Vivo assim, não penso no amanhã
Se, estar vivendo o presente
Quanto já se viu a morte
A um palmo diante do nariz
Enfrentar a vida assim é sempre natural
Amores impossíveis
Só será impossível se não for tentado
E se no fundo achar que vale a pena
Vá, tente, persista
Pois só assim verá o arco-íris
No vida
Chocolate ao vinho
Chocolate ao vinho (01/10/2014, Guto Miranda)
Entre uma taça e outra
O gosto do seu beijo é desenhado
No sabor do vinho branco
Saboreado tão suavemente
Minha morena pequena
Com sabor de chocolate ao leite
Que derrete ao calor do nosso amor
Sob o luar tropicalhente
Quantas vezes
Quantas vezes (01/10/2014, Guto Miranda)
Quantas vezes serão necessárias dizer
Te amo
Para você acreditar em mim?
Quantas vezes serão necessárias sofrer
Certo tempo afastados
Para notar que minha presença te faz falta?
Quantas vezes entre idas e voltas
Serão necessárias para afirmamos
Que sem o outro não há paz no coração
Te amo, e te amar é minha razão
Te quero, e te querer é minha paixão.
Sem nexo, conecto
Sem nexo, conecto (01/10/2014 Guto Miranda)
Frio, música boa, vinho branco francês
Composição que desperta emoções
Ou será desejos?
Arrepio, beijo no pescoço, um sussurro
A libido aguçada
Quero te devorar
Abraço apertado, beijo melhorado, respiração ofegante
Ter você em meus braços
Não tem momento melhor na vida
Olhos nos olhos, mãos entrelaçadas
A alma exposta em um segundo
A certeza de te amar
Quarto escuro
Quarto escuro (01/10/2014
Guto Miranda)
A noite pede passagem
Onde o frio que dominar
Tanto espaço há ao meu lado
Onde você esta?
A música era o silêncio
O tic tac a me perturbar
Horas intermináveis
Estou louco pra te encontrar
Voo feito um pássaro
Louco pra te abraçar
Beija-me ardentemente
Já estou a imaginar
Sem juízo
Sem juízo (23/09/2014
Guto Miranda)
Ahhhh!!!
Que saudade que eu sinto de você
Tô doidinho, tô maluco pra te ver
E matar essa vontade de te amar
Ahhhh!!!
Quando as palavras não querem se expressar
O que eu posso fazer pra te provar
Que meu amor é só seu de mais ninguém
Estou tão perdido
Perdi o juízo
Nesse amor que me tira o sono
Estou tão estanho
Não sei o destino
Mas te querer demais é o meu plano
Te querer demais não é um sonho
É amor verdadeiro o que sinto por você
Francesa
Francesa (16/09/2014
Guto Miranda)
A francesa que disfarça
Retira a sua máscara
Que de donzela não tem nada
Se mostra despindo o seu colo
Entre as plumas de seu vestido purpuro
Exibindo a sua marca
Parece uma avestruz
Mal sabe ela que na dança do acasalamento
É o macho que se exibe mais
Esnobe francesa se afasta
Parece pirraça
Eu não vou atrás
Carolina
Carolina (15/09/2014
Guto Miranda)
Embarco nessa viagem
Pois te amar é minha sina
Me ensina o teu jeito de amar
Minha menina
A vida é uma passagem
Que atravessa uma colina
Na qual eu desejo sonhar
Com você oh Carolina
Tenho coragem
Não tenho medo da neblina
Com minhas armas vou lutar
Pra te ter o minha linda
Mares e montanhas
Universos de paisagens
Tudo que eu quero na vida
É você na minha vida
Palco
Palco (14/09/2014
Guto Miranda)
Quando as cortinas se abrem
O coração dispara
Emoção
É na ponta do pé que ela vem
Pássaro alado, indomado
Aos poucos te envolvo com meus braços
Te acalmo com meus beijos
Te desejo
De repente fica louca
Abre suas asas
Centopeia para lá e pra cá
Muda de cor, de humor
Me empurra, me despreza
Aos pousos te reconquisto
Te acalmo
Bailamos pelo palco
As cortinas se fecham
Aplausos
Dia e noite
Dia e noite
(11/09/2014 Guto Miranda)
No horizonte posso ver
O raiar do pôr-do-sol
Estre as nuvens de algodão
Vem chegando à escuridão
Em um céu tão prateado
Te vejo na constelação
A rainha dos meus sonhos
A chamar minha atenção
Madrugada vem à tona
O frio a me perturbar
Eu preciso de carinho
Do seu fogo a me assanhar
No horizonte posso ver
O nascer, o raiar do sol
Entre as nuvens de algodão
Estou chegando minha paixão
O que tiver que ser será
O que tiver que ser
será (11/09/2014 Guto Miranda)
Foi tudo um sonho
Realidade
Eu acordei e vi o vazio
Bem ao meu lado
O que é perfeito
É desilusão
Encontrar alguém e achar amar
E dar seu coração
A felicidade
Diga onde estar
Viva sua verdade
Que no fundo você vai encontrar
Seja o destino
Siga o seu caminho
Num lugar qualquer
Se tiver que ser vou te encontrar
Flagelo
Flagelo (11/09/2014
Guto Miranda)
É estranho
Seguir esse caminho sem você aqui
É difícil
Saber que tudo que fiz para te fazer feliz
Foi em vão
Não lamento
O tempo que durou par mim foi muito bom
Eu só sinto
Que o rumo dessa historia poderia ter outro tom
E eu não sei o porquê
É um tormeto
Pensamentos que me vem à mente
Me torturo
Remoendo cada momento vivido juntos
Mas agora sigo só
Idas e Voltas
Idas e Voltas
Quando parti quis chorar
Pois não via mais o seu olhar
Quando parti senti um aperto no peito
Pois a saudade começou a apertar
Ouvir sua voz me acalenta a alma
Digo que te amo, pois é o que sinto
E ouvir você também me dizer
Me faz o homem mais feliz do
mundo
Sentimento estranho e puto
Nosso amor vai se construindo
Ninguém precisa entender
Só nós, a nosso modo e maneira
Até à volta meu amor
De braços abertos
De coração pulsante e feliz
Volto pra ti, pois sou seu
Gritos de Horror
Gritos de Horror (16/09/2014
Guto Miranda)
Os trilhos gritavam o horror presenciado
Eram as vozes dos espíritos querendo se comunicar
Uma voz embargada por tempos de horror e tortura
Que nem a morte pode calar
Imagens perdidas no tempo
Muitas nem mesmo identificadas
Guerra, sangue, medo
Palavras fortes que fazem parte do passado
Mas vivas nas mentes dos presentes
Agora eu falando com eles
Eu, justo eu que não sou daqui
Que pouco li sobre tudo isso
Vens me pedir para pronunciar
A agonia que sentir
Oh horror reprimido e vencido
Pelo corpo frágil de um povo miserável e tristonho
Gritos selvagens em busca de liberdade, de vida
Em busca de apenas um sonho
De viver a vida no campo
De ver seus filhos felizes correndo pelos bosques
De ver o inverno chegar e poder se aquecer enfrente a
lareira
E não nas caldeiras do tempo do horror
O tempo não volta
Oro, paro, respiro
Peço a Deus pela vida de todos os inocentes
Vítimas da loucura daquele homem.
Comentário: Esse texto surgiu em minha viagem de trem para Berlin, quase chegando a cidade, os trilhos do trem me gritavam feito vozes suprimidas de tristeza e medo.
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